Presidente da EPE acredita que usinas, que não receberam propostas no leilão A-5, devem participar de próximo leilão de energia nova
Danilo Oliveira, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Planejamento e Expansão17/12/2010
"Exemplo de Olho"
"A LP saiu com muito mais exigências do que estava no Eia/Rima. Elas saíram com volume de exigências parecido com usinas grandes. Numa usina pequena, ter muita exigência ambiental pode inviabilizar", analisou, após o término do leilão A-5, realizado nesta sexta-feira, 17 de dezembro, na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo.
Tolmasquim explicou que aumentar esse componente numa usina de pequeno porte impacta significativamente o projeto."Numa usina que tem investimento muito grande, a componente ambiental é pequena. Aumentar esse componente continua sendo pouco em relação ao investimento total. Numa usina pequena, a participação do ambiental é importante e, se aumentar as exigências, altera-se e a economicidade da usina", disse.
Sobre as usinas de Sinop (MT, 400 MW) e Ribeiro Gonçalves (PI, 113 MW), que não conseguiram LPs para o leilão A-5, Tolmasquim também acredita que elas tenham condições de entrar nos leilões de energia nova de 2011. Ele lembrou que as audiências públicas desses projetos já foram realizadas este ano. "Nós queríamos e trabalhamos até o último momento para que elas entrassem nessse leilão, mas o órgão ambiental achou que precisava de mais tempo.Todo processo foi feito, inclusive as audiências. Acredito que no próximo leilão haja tempo útil para Sinop entrar, como outras usinas", observou.
O presidente da EPE descartou a participação de empreendimentos da bacia de Tapajós no ano que vem e destacou que existe a expectativa de realização de um leilão A-5, um A-3 e outro de reserva no primeiro semestre de 2011. "Eventualmente, se não conseguirmos preencher toda a demanda, pode haver um segundo A-5 no segundo semestre", disse.
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